O poder judiciário do Estado do Amazonas
suspendeu nesta quarta-feira (26) a decisão da Convenção Geral das
Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) de desligamento do pastor Samuel
Câmara de seu quadro de associados.
Assinada pelo juiz José Renier da Silva
Guimarães, o mesmo “deferiu o pedido de antecipação da tutela,
determinando ao requerido a imediata suspensão dos efeitos decorrentes
da decisão que desligou o autor dos quadros de Pastores da Convenção
Geral das Assembléias de Deus – CGADB, nos autos do Processo Ético
Disciplinar nº 036/12 e todos os seus apensos, com sua imediata
reintegração aos quadros da entidade”.
A decisão também inclui o pagamento de
uma multa no valor de R$ 20.000,00 por dia de atraso não justificado no
cumprimento da presente medida, a partir da intimação.
Em maio
deste ano, durante reunião da Mesa Diretora da CGADB a mesma decidiu,
por sete votos a três, desligar Samuel Câmara de seu quadro de
pastores. O Conselho de Ética e
Disciplina da convenção justificou a decisão sob a acusação de quebra
de decoro, alegando que o pastor teria tumultuado a reunião da AGE, que
aconteceu em 2012 no estado de Alagoas.
Além de Samuel Câmara, os pastores
Sóstenes Apolos, Jônatas Câmara e Ivan Bastos também estavam para ser
julgados, porém os dois primeiros não compareceram na reunião por
motivos médicos e Bastos, que agora é o 1º Tesoureiro da Mesa, só poderá
ser julgado em uma Assembleia Geral Ordinária.
O julgamento dos pastores estava marcado
para o mês de janeiro, mas uma liminar da Justiça impediu que ele
acontecesse antes das eleições da CGADB, que foram realizadas em 11 de
abril durante a AGO de Brasília.
0 comentários:
Postar um comentário